“3 Caminos”/”3 Caminhos” – Opinião

PT / EN / FR / IT / ES / DE

Nota: Este post contém spoilers

“Chama-se “3 Caminhos” (“3 Caminos”, no original) e é um trabalho que junta a RTP e a TV Galicia numa parceria com a Amazon Prime. A série deve chegar em fevereiro à RTP mas já está disponível desde sexta-feira, 22 de janeiro, no catálogo da plataforma de streaming.
(…)  a história mostra-nos a vida de cinco amigos [Álex González, Verónica Echegui, Anna Schimrigk, Andrea Bosca y Alberto Jo Lee
] de países que seguem os Caminhos de Santiago em 2000, 2006 e 2021. Entre o drama e a comédia, “3 Caminhos” foca-se na passagem do tempo e a forma como evoluem as pessoas nas respetivas relações.”
(in NIT)

Foi esta notícia acima que li antes de ver a série e, claro, na minha mente formou-se uma expectativa.
Vou começar pelo fim para os mais impacientes na leitura: mais do que uma série sobre o Caminho de Santiago e as suas vivências é, na minha opinião, uma série com o Caminho de Santiago como pano de fundo, fio condutor, motivo para o encontro de pessoas distintas, mas não verdadeiramente sobre o Caminho em si.
Agora, depois de ter assistido aos 8 episódios da 1ª temporada, ao reler a notícia, reconheço que as expectativas foram apenas minhas, pois na descrição estava explícito: 5 amigos que seguem o Caminho de Santiago, mas que “foca-se na passagem do tempo e a forma como evoluem as pessoas nas respetivas relações.” E neste ponto nada a criticar.

Recomeçando…
Assistir ao 1º episódio, foi um misto de sensações, entre as paisagens que trouxeram várias memórias e uma falta de conexão com o que tinha vivido no Caminho, sensação que se prolongou até ao 2º episódio. Foi o momento de tomada de decisão se continuaria a ver ou não e, tendo decidido que sim, que deixaria de comparar não só com o que tinha vivido, como com o que tinha criado em expectativa.

Então, 3 Caminos não é um documentário, não pretende ser fiel e parece ter um objectivo claro, mostrar o que de mais bonito há em Espanha, como um magnífico cartão postal. Ou não tivesse sido planeado para o Ano Xacobeo 2021 e nada contra. Mas convém ter isto em mente desde o início.

Para quem assista e nunca tenha percorrido o Caminho, é fácil ficar com uma ideia pouco verosímil do que poderá vir a encontrar na realidade:

– as paisagens são escolhidas a dedo, as mais belas ao longo do Caminho Francês. Convém lembrar que para lá chegar, é preciso passar pelas outras também: periferias das cidades, estradas mais ou menos movimentadas, áreas sem grande interesse visual, etc.;

– está sempre bom tempo enquanto caminham (quando chove, já estão no albergue. Que sorte 3 caminhos, 3 vezes a atravessar a Galiza e sempre sem chuva!);

– é um caminho quase asséptico: sem lama, sem suor, sem roupa suja, …

– o grupo de amigos em vários momentos não parece caminhar, passeiam.

– ou muito me engano ou as mochilas estão claramente sem peso, pela forma como pegam e as manuseiam;

– o grupo é quase sempre, ao longo dos 8 episódios, fechado em si mesmo, sendo mínimo o contacto com os outros peregrinos. (Este é um risco/perigo bem real dos grupos);

– além da interacção com outros peregrinos, também com a população local é mínima. “Buenos dias”, “Buen camino”, encontram-se em doses homeopáticas.

-falta rotina do peregrino: lavar roupa, tratar dos pés, arrumar/desarrumar mochilas, ir às compras, etc.

– alojamentos: a escolha destes caminhantes recai normalmente por alojamentos privados. Para muitos peregrinos é uma opção, mas não é a única, muitos são os albergues municipais (e/ou privados) e quartos partilhados.

Estes são apenas alguns dos detalhes, mas é nesta falta de pormenores que não cria identificação com aquilo que está a ser visionado.

No entanto, gostei dalguns pontos:

– as reflexões iniciais de cada episódio. (Ex. Início do episódio)
“No Caminho, há algo mais importante que o trajecto, quando parar ou onde dormir. É com quem o fazes. Desconhecidos que deixas que te conheçam como ninguém te conhece. Podes encontrar alguém que poderia ser um amigo, mas o ritmo distinto de caminhar [é suficiente] para que os vossos caminhos se separem para sempre. E outras vezes, podes criar amizades inesperadas, mas há que saber que se encontras alguém com queiras continuar, terás de seguir o seu passo e isso vai torturar-te. Igualmente, se queres voltar à solidão, é tão sincero como caminhar mais devagar ou mais depressa. Todo o mundo entenderá. Pensa sempre que, no caminho, o mais importante é descobrir o teu ritmo. E aceitar que há gente que voltarás a encontrar, tarde ou cedo.”

– as personagens encontram-se 3 vezes no caminho, numa dispersão de tempo de 21 anos. É bem patente a transformação que cada um vai sofrendo ao longo da sua vida e dos “pesos” que carregam às costas em cada novo caminho. Apesar do grupo ser +/- o mesmo, do trajecto escolhido ser sempre o mesmo, nenhum deles é a mesma pessoa nem vive a experiência de forma repetida. Cada caminho é único.

– o tema da adição, neste caso, do álcool, creio que está muito bem retratada, desde a decadência pessoal, ao desafio diário e contínuo da sobriedade ao longo do tempo, a importância das companhias, a “culpa” da sociedade/de todos nós (que não estando despertos, tornamo-nos parte do problema e não da solução) e do apoio dos amigos.

Resumindo, não foi o que esperava e não será das séries que me ficará na memória, creio que se perdeu uma oportunidade de ir mais ao âmago do Caminho. A cumplicidade das personagens principais não é suficiente para sustentar tudo o resto, falta a atenção aos pormenores. Mas enquanto série, entretém, passa-se bem o tempo.

Música final de cada episódio/ficha técnica
Letra de la canción CaminantesDe Andrés Suárez e Iván Ferreiro en Español

No se puede explicar,
No se puede contar,
Imposible el momento,
No se puede parar
Lento
El camino me llama
Desandando la trama
Navegando en el tiempo
Pon el vino a enfriar
Porque ya estoy llegando
Lo que intento explicar
Es que ya estoy llegando
No se puede explicar
No se puede contar
Imposible el momento
Imposible el lugar
Lento
El camino me llama
Desandando la trama
Navegando en el tiempo
Pon el vino a enfriar
Porque ya estoy llegando
Lo que intento explicar
Es que ya estoy llegando
No se puede explicar
No se puede contar
Imposible el momento
Imposible el lugar
Lento
Lento
Lento

_________

Fredi Leis – Santiago DC

Dicen que el recuerdo duerme en la retina
Dicen que hay ciudades que desprenden dopamina
Dicen que la luna brilla como nunca
Si la miras desde calles donde bailas con la tuna

Dicen que es coqueta, dicen que enamora
Dicen que hoy es jueves, dicen: Hoy salgo sin hora
Lleva una afición que te canta el Miudiño
Llega la emoción de ser garganta de un equipo

Dicen: Ponme otra, dicen en la barra
Y algunos pasan horas invitando a la más guapa
Llueve con encanto, llueve por pereza
Y vamos conquistando con acento en la maleta

Rara vez te odio, rara vez me faltas
No hay ni un peregrino que se marche sin resaca
Dicen que es un pueblo lleno de otros pueblos
Dicen que no hay nada más bonito que vivir en Santiago

En Santiago
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
Pero pensando en ti

En Santiago
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
Pero pensando en ti

Dicen que hay dos zonas
Que una está más vieja
Y es más elegante incluso que la moraleja
Dicen que hay terrazas llenas de estudiantes
Locos por las tapas y el amor de facultades

Algo pasionales, somos algo pasionales
Gracias al Pedroso queda sitio en los hostales
Música en directo, atletas de alameda
Casi toco el mar sin probar la carretera

Vi llorar de rabia, vi llorar de pen
Vi la unión de la plantilla contra la tragedia
Vi que hay miradores en todas las ventanas
Vi que hay más parejas tonteando por las plazas

Vi la humanidad de todo buen gallego
Vi la relación del vino con el forastero
Dicen que es verdad, que es de Compostela
Dicen que no hay nada más bonito que vivir en Santiago

En Santiago
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
Pero pensando en ti

En Santiago
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
Pero pensando en ti

Pero echándote de menos
(Oh, oh oh)
Y pasarse media vida aqui
(Oh, oh oh)
En Santiago
(Oh, oh oh)
Pero pensando en ti

_____

EN (translated by Google Translator)

Note: This post contains spoilers

“It’s called“ 3 Caminhos ”(“ 3 Caminos ”, in the original) and is a work that joins RTP and TV Galicia in a partnership with Amazon Prime. The series should arrive in February at RTP but has been available since Friday, January 22, in the catalog of the streaming platform.
(…) History shows us the lives of five friends [Álex González, Verónica Echegui, Anna Schimrigk, Andrea Bosca and Alberto Jo Lee] from countries that follow the Caminhos de Santiago in 2000, 2006 and 2021. Between drama and comedy, “3 Caminhos” focuses on the passage of time and the way people evolve in their relationships. ”

(in NIT)

It was this news above that I read before seeing the series and, of course, an expectation formed in my mind.
I will start at the end for the most impatient in reading: more than a series about the Camino de Santiago and its experiences is, in my opinion, a series with the Camino de Santiago as a backdrop, the guiding thread, reason for the meeting different people, but not really about the Way itself.
Now, after watching the 8 episodes of the 1st season, when I read the news again, I recognize that the expectations were just mine, because in the description it was explicit: 5 friends who follow the Camino de Santiago, but who “focuses on the passage of the time and how people evolve in their relationships. ” And at this point nothing to criticize.

Starting over…
Watching the 1st episode was a mix of sensations, between the landscapes that brought several memories and a lack of connection with what had lived on the Way, a sensation that lasted until the 2nd episode. It was the moment of decision-making whether he would continue to see or not and, having decided that he would, he would stop comparing not only with what he had lived, but with what he had created in expectation.

So, 3 Caminos is not a documentary, it does not pretend to be faithful and it seems to have a clear objective, to show what is most beautiful in Spain, like a magnificent postcard. Or it hadn’t been planned for the Xacobeo Year 2021 and nothing against it. But you should keep this in mind from the beginning.

For those who watch and have never traveled the Way, it is easy to get a little credible idea of ​​what you may encounter in reality:

  • the landscapes are handpicked, the most beautiful along the French Way. It is worth remembering that to get there, you have to go through the others too: peripheries of cities, more or less busy roads, areas without great visual interest, etc .;
  • there is always good weather while walking (when it rains, they are already at the hostel. How lucky are 3 paths, 3 times crossing Galicia and always without rain!);
  • it’s an almost aseptic path: no mud, no sweat, no dirty clothes,…
  • the group of friends at various times does not seem to walk, they stroll.
  • either I am mistaken or the backpacks are clearly weightless, due to the way they are picked up and handled;
  • the group is almost always, throughout the 8 episodes, closed in itself, with minimal contact with the other pilgrims. (This is a very real risk / danger for the groups);
  • in addition to the interaction with other pilgrims, the local population is also minimal. “Buenos dias”, “Buen camino”, are found in homeopathic doses.
  • the pilgrim’s routine is lacking: washing clothes, taking care of his feet, packing / unpacking backpacks, going shopping, etc.
  • accommodation: the choice of these hikers usually falls to private accommodation. For many pilgrims it is an option, but it is not the only one, many are the municipal (and / or private) hostels and shared rooms.

These are just some of the details, but it is in this lack of details that it does not create identification with what is being viewed.

However, I liked some points:

  • the initial reflections of each episode. (Ex. Beginning of the episode)
    “On the Way, there is something more important than the route, when to stop or where to sleep. It’s who you do it with. Strangers who let you know you like nobody knows you. You can find someone who could be a friend, but the different pace of walking [is enough] for your paths to separate forever. And at other times, you can create unexpected friendships, but you have to know that if you meet someone you want to continue, you will have to follow his step and that will torture you. Likewise, if you want to return to solitude, it is as sincere as walking more slowly or more quickly. Everyone will understand. Always think that, on the way, the most important thing is to find your rhythm. And accept that there are people you’ll meet again, sooner or later. ”
  • the characters meet three times on the way, in a 21-year time span. The transformation that each one undergoes throughout his life and the “weights” they carry on their backs in each new path is very evident. Although the group is +/- the same, the path chosen is always the same, none of them are the same person nor do they experience the experience repeatedly. Each path is unique.
  • the theme of the addition, in this case, of alcohol, I believe that it is very well portrayed, from personal decay, to the daily and continuous challenge of sobriety over time, the importance of companies, the “fault” of society / everyone we (who are not awake, we become part of the problem and not the solution) and the support of friends.

In short, it was not what I expected and it will not be the series that will remain in my memory, I believe that an opportunity has been lost to go further into the heart of the Way. The complicity of the main characters is not enough to sustain everything else, attention to detail is lacking. But as a series, it is entertaining, makes the time fly.

___

FR

Remarque: cet article contient des spoilers

«Il s’appelle« 3 Caminhos »(« 3 Caminos », dans l’original) et est une œuvre qui rejoint RTP et TV Galicia dans un partenariat avec Amazon Prime. La série devrait arriver en février chez RTP mais est disponible depuis vendredi 22 janvier dans le catalogue de la plateforme de streaming.
(…) L’histoire nous montre la vie de cinq amis [Álex González, Verónica Echegui, Anna Schimrigk, Andrea Bosca et Alberto Jo Lee] de pays qui suivent le Caminhos de Santiago en 2000, 2006 et 2021. Entre drame et comédie, «3 Caminhos “se concentre sur le passage du temps et la façon dont les gens évoluent dans leurs relations.”
(en NIT)

C’est cette nouvelle ci-dessus que j’ai lue avant de voir la série et, bien sûr, une attente s’est formée dans mon esprit.
Je commencerai par la fin pour les plus impatients en lecture: plus qu’une série sur le Camino de Santiago et ses expériences est, à mon avis, une série avec le Camino de Santiago comme toile de fond, le fil conducteur, la raison de la rencontre différentes personnes, mais pas vraiment sur la Voie elle-même.
Maintenant, après avoir regardé les 8 épisodes de la 1ère saison, quand j’ai relu l’actualité, je reconnais que les attentes étaient juste les miennes, car dans la description c’était explicite: 5 amis qui suivent le Camino de Santiago, mais qui «se concentre sur le passage du temps et la façon dont les gens évoluent dans leurs relations. Et à ce stade, rien à critiquer.

Recommencement…
Regarder le 1er épisode était un mélange de sensations, entre des paysages qui ont apporté plusieurs souvenirs et un manque de connexion avec ce qui avait vécu sur le Chemin, une sensation qui a duré jusqu’au 2ème épisode. C’était le moment de décider s’il continuerait à voir ou non et, ayant décidé qu’il le ferait, il cesserait de comparer non seulement avec ce qu’il avait vécu, mais avec ce qu’il avait créé dans l’attente.

Donc, 3 Caminos n’est pas un documentaire, il ne prétend pas être fidèle et il semble avoir un objectif clair, montrer ce qu’il y a de plus beau en Espagne, comme une magnifique carte postale. Ou cela n’avait pas été prévu pour l’année Xacobeo 2021 et rien contre cela. Mais vous devez garder cela à l’esprit dès le début.

Pour ceux qui regardent et n’ont jamais parcouru le Chemin, il est facile de se faire une petite idée crédible de ce que vous pouvez rencontrer en réalité:

  • les paysages sont triés sur le volet, les plus beaux le long de la Voie française. Il faut se rappeler que pour y arriver, il faut aussi passer par les autres: périphéries des villes, routes plus ou moins fréquentées, zones sans grand intérêt visuel, etc.
  • il fait toujours beau en marchant (quand il pleut, ils sont déjà à l’auberge. Quelle chance ont 3 chemins, 3 fois traversant la Galice et toujours sans pluie!);
  • c’est un chemin presque aseptique: pas de boue, pas de sueur, pas de vêtements sales,…
  • le groupe d’amis à différents moments ne semble pas marcher, ils se promènent.
  • soit je me trompe, soit les sacs à dos sont clairement en apesanteur, en raison de la manière dont ils sont ramassés et manipulés;
  • le groupe est presque toujours, tout au long des 8 épisodes, fermé sur lui-même, avec un contact minimal avec les autres pèlerins. (C’est un risque / danger très réel pour les groupes);
  • en plus de l’interaction avec d’autres pèlerins, la population locale est également minime. «Buenos dias», «Buen camino», se retrouvent à des doses homéopathiques.
  • la routine du pèlerin fait défaut: laver ses vêtements, prendre soin de ses pieds, emballer / déballer des sacs à dos, faire du shopping, etc.
  • l’hébergement: le choix de ces randonneurs revient généralement à l’hébergement privé. Pour de nombreux pèlerins, c’est une option, mais ce n’est pas la seule, beaucoup sont les auberges municipales (et / ou privées) et les chambres partagées.

Ce ne sont là que quelques-uns des détails, mais c’est dans ce manque de détails que cela ne crée pas d’identification avec ce qui est vu.

Cependant, j’ai aimé certains points:

  • les premières réflexions de chaque épisode. (Ex. Début de l’épisode)
    «Sur le chemin, il y a quelque chose de plus important que l’itinéraire, quand s’arrêter ou où dormir. C’est avec qui tu le fais. Des étrangers qui vous font savoir que personne ne vous connaît. Vous pouvez trouver quelqu’un qui pourrait être un ami, mais le rythme différent de la marche [suffit] pour que vos chemins se séparent pour toujours. Et à d’autres moments, vous pouvez créer des amitiés inattendues, mais vous devez savoir que si vous rencontrez quelqu’un que vous souhaitez continuer, vous devrez suivre son pas et cela vous torturera. De même, si vous voulez revenir à la solitude, c’est aussi sincère que de marcher plus lentement ou plus vite. Tout le monde comprendra. Pensez toujours que, sur le chemin, le plus important est de trouver votre rythme. Et acceptez qu’il y ait des gens que vous rencontrerez à nouveau, tôt ou tard. »
  • les personnages se rencontrent trois fois sur le chemin, sur une période de 21 ans. La transformation que chacun subit tout au long de sa vie et les «poids» qu’ils portent sur leur dos dans chaque nouveau chemin est très évident. Bien que le groupe soit +/- le même, le chemin choisi est toujours le même, aucun d’entre eux n’est la même personne et ne vit pas l’expérience à plusieurs reprises. Chaque chemin est unique.
  • le thème de l’ajout, dans ce cas, de l’alcool, je crois qu’il est très bien dépeint, de la décadence personnelle, au défi quotidien et continu de la sobriété dans le temps, l’importance des entreprises, la «faute» de la société / de tous nous (qui ne sommes pas éveillés, nous devenons une partie du problème et non la solution) et le soutien d’amis.

Bref, ce n’était pas ce à quoi je m’attendais et ce ne sera pas la série qui restera dans ma mémoire, je crois qu’une opportunité a été perdue pour aller plus loin au cœur du Chemin. La complicité des personnages principaux ne suffit pas à entretenir tout le reste, le souci du détail fait défaut. Mais en tant que série, c’est divertissant, le temps est bien dépensé.

___

IT

Nota: questo post contiene spoiler

“Si chiama“ 3 Caminhos ”(“ 3 Caminos ”, nell’originale) ed è un’opera che unisce RTP e TV Galicia in una partnership con Amazon Prime. La serie dovrebbe arrivare a febbraio su RTP ma è disponibile da venerdì 22 gennaio nel catalogo della piattaforma di streaming.
(…) La storia ci mostra la vita di cinque amici [Álex González, Verónica Echegui, Anna Schimrigk, Andrea Bosca e Alberto Jo Lee] dai paesi che seguono il Caminhos de Santiago nel 2000, 2006 e 2021. Tra dramma e commedia, “3 Caminhos “si concentra sul passare del tempo e sul modo in cui le persone si evolvono nelle loro relazioni”.
(in NIT)

È stata questa notizia sopra che ho letto prima di vedere la serie e, ovviamente, un’aspettativa si è formata nella mia mente.
Inizierò dalla fine per i più impazienti nella lettura: più che una serie sul Camino de Santiago e le sue esperienze è, a mio avviso, una serie con il Camino de Santiago come sfondo, filo conduttore, motivo dell’incontro persone diverse, ma non sul Cammino stesso.
Ora, dopo aver visto gli 8 episodi della 1 ° stagione, quando ho riletto la notizia, riconosco che le aspettative erano solo mie, perché nella descrizione era esplicita: 5 amici che seguono il Cammino di Santiago, ma che “si concentra su il passare del tempo e come le persone si evolvono nelle loro relazioni. ” E a questo punto niente da criticare.

Ricominciare…
Guardare il 1 ° episodio è stato un mix di sensazioni, tra i paesaggi che hanno portato diversi ricordi e una mancanza di connessione con ciò che era vissuto lungo il Cammino, sensazione che è durata fino al 2 ° episodio. Era il momento della decisione se avrebbe continuato a vedere o no e, deciso che l’avrebbe fatto, avrebbe smesso di confrontarsi non solo con ciò che aveva vissuto, ma con ciò che aveva creato in attesa.

Quindi, 3 Caminos non è un documentario, non pretende di essere fedele e sembra avere un obiettivo chiaro, mostrare ciò che è più bello in Spagna, come una magnifica cartolina. Oppure non era stato pianificato per l’anno Xacobeo 2021 e niente in contrario. Ma dovresti tenerlo a mente dall’inizio.

Per chi guarda e non ha mai percorso il Cammino, è facile farsi un’idea un po ‘credibile di ciò che si può incontrare nella realtà:

  • i paesaggi sono selezionati a mano, i più belli lungo il Cammino Francese. Vale la pena ricordare che per arrivarci bisogna attraversare anche gli altri: periferie delle città, strade più o meno trafficate, zone prive di grande interesse visivo, ecc .;
  • c’è sempre bel tempo mentre si cammina (quando piove, sono già in ostello. Che fortuna 3 sentieri, 3 volte che attraversano la Galizia e sempre senza pioggia!);
  • è un percorso quasi asettico: niente fango, niente sudore, niente vestiti sporchi, …
  • il gruppo di amici in diversi momenti sembra non camminare, passeggiano.
  • o mi sbaglio o gli zaini sono chiaramente senza peso, per il modo in cui vengono raccolti e maneggiati;
  • il gruppo è quasi sempre, durante gli 8 episodi, chiuso in se stesso, con un contatto minimo con gli altri pellegrini. (Questo è un rischio / pericolo molto reale per i gruppi);
  • oltre all’interazione con altri pellegrini, anche la popolazione locale è minima. “Buenos dias”, “Buen camino”, si trovano in dosi omeopatiche.
  • manca la routine del pellegrino: lavare i panni, prendersi cura dei suoi piedi, preparare / disfare gli zaini, fare la spesa, ecc.
  • alloggio: la scelta di questi escursionisti spetta solitamente all’alloggio privato. Per molti pellegrini è un’opzione, ma non è l’unica, tanti sono gli ostelli comunali (e / o privati) e le stanze condivise.

Questi sono solo alcuni dettagli, ma è in questa mancanza di dettagli che non si crea l’identificazione con ciò che si sta guardando.

Tuttavia, mi sono piaciuti alcuni punti:

  • le prime riflessioni di ogni episodio. (Es. Inizio dell’episodio)
    “In cammino c’è qualcosa di più importante del percorso, quando fermarsi o dove dormire. È con chi lo fai. Stranieri che ti fanno conoscere come nessuno ti conosce. Puoi trovare qualcuno che potrebbe essere un amico, ma il diverso ritmo del cammino [è sufficiente] perché i tuoi percorsi si separino per sempre. E altre volte, puoi creare amicizie inaspettate, ma devi sapere che se incontri qualcuno che vuoi continuare, dovrai seguire il suo passo e questo ti torturerà. Allo stesso modo, se vuoi tornare alla solitudine, è sincero come camminare più lentamente o più velocemente. Tutti capiranno. Pensa sempre che, lungo la strada, la cosa più importante è trovare il tuo ritmo. E accetta che ci siano persone che incontrerai di nuovo, prima o poi. “
  • i personaggi si incontrano tre volte lungo la strada, in un arco di tempo di 21 anni. La trasformazione che ognuno subisce nel corso della sua vita e i “pesi” che portano sulle spalle in ogni nuovo percorso è molto evidente. Sebbene il gruppo sia +/- lo stesso, il percorso scelto è sempre lo stesso, nessuno di loro è la stessa persona né sperimenta ripetutamente l’esperienza. Ogni percorso è unico.
  • il tema dell’aggiunta, in questo caso, dell’alcol, credo sia molto ben ritratto, dal degrado personale, alla sfida quotidiana e continua della sobrietà nel tempo, all’importanza delle aziende, alla “colpa” della società / di tutti noi (che non siamo svegli, diventiamo parte del problema e non la soluzione) e il sostegno degli amici.

Insomma, non era quello che mi aspettavo e non sarà la serie che rimarrà nella mia memoria, credo che si sia persa un’opportunità per addentrarmi ulteriormente nel cuore del Cammino. La complicità dei protagonisti non basta a sostenere tutto il resto, manca la cura dei dettagli. Ma come serie, è divertente, il tempo è ben speso.

___

ES

Nota: esta publicación contiene spoilers

“Se llama“ 3 Caminhos ”(“ 3 Caminos ”, en el original) y es una obra que une a RTP y TV Galicia en sociedad con Amazon Prime. La serie debería llegar en febrero a RTP pero está disponible desde el viernes 22 de enero en el catálogo de la plataforma de streaming.
(…) La historia nos muestra la vida de cinco amigos [Álex González, Verónica Echegui, Anna Schimrigk, Andrea Bosca y Alberto Jo Lee] de países que siguen a los Caminhos de Santiago en 2000, 2006 y 2021. Entre drama y comedia, “3 Caminhos “se centra en el paso del tiempo y la forma en que las personas evolucionan en sus relaciones”.
(en NIT)

Fue esta noticia de arriba la que leí antes de ver la serie y, por supuesto, se formó una expectativa en mi mente.
Empezaré por el final para los más impacientes en la lectura: más que una serie sobre el Camino de Santiago y sus vivencias es, en mi opinión, una serie con el Camino de Santiago como telón de fondo, hilo conductor, motivo del encuentro. diferentes personas, pero no realmente sobre el Camino en sí.
Ahora, después de ver los 8 episodios de la 1ª temporada, cuando leo de nuevo la noticia, reconozco que las expectativas eran solo mías, porque en la descripción era explícito: 5 amigos que siguen el Camino de Santiago, pero que “se centra en el paso del tiempo y cómo las personas evolucionan en sus relaciones ”. Y en este punto nada que criticar.

Empezar de nuevo…
Ver el 1er episodio fue una mezcla de sensaciones, entre los paisajes que traían varios recuerdos y la falta de conexión con lo vivido en el Camino, sensación que se prolongó hasta el 2º episodio. Era el momento de decidir si seguiría viendo o no y, habiendo decidido que lo haría, dejaría de comparar no solo con lo que había vivido, sino con lo que había creado en expectativa.

Entonces, 3 Caminos no es un documental, no pretende ser fiel y parece tener un objetivo claro, mostrar lo más bonito de España, como una magnífica postal. O no estaba previsto para el año Xacobeo 2021 y nada en contra. Pero debes tener esto en cuenta desde el principio.

Para aquellos que miran y nunca han recorrido el Camino, es fácil hacerse una idea creíble de lo que pueden encontrar en la realidad:

  • Los paisajes están cuidadosamente seleccionados, los más bellos del Camino Francés. Cabe recordar que para llegar hay que atravesar también los demás: periferias de ciudades, carreteras más o menos transitadas, zonas sin gran interés visual, etc.;
  • Siempre hace buen tiempo caminando (cuando llueve, ya están en el albergue. ¡Qué suerte hay 3 caminos, 3 veces atravesando Galicia y siempre sin lluvia!);
  • Es un camino casi aséptico: sin barro, sin sudor, sin ropa sucia,…
  • El grupo de amigos en varios momentos no parece caminar, se pasea.
  • o me equivoco o las mochilas son claramente ingrávidas, por la forma en que se recogen y manipulan;
  • El grupo es casi siempre, a lo largo de los 8 episodios, cerrado en sí mismo, con mínimo contacto con los demás peregrinos. (Este es un riesgo / peligro muy real para los grupos);
  • además de la interacción con otros peregrinos, la población local también es mínima. “Buenos dias”, “Buen camino”, se encuentran en dosis homeopáticas.
  • Falta la rutina del peregrino: lavar la ropa, cuidar sus pies, empacar / desempacar mochilas, ir de compras, etc.
  • alojamiento: la elección de estos senderistas suele recaer en alojamientos privados. Para muchos peregrinos es una opción, pero no es la única, muchos son los albergues municipales (y / o privados) y habitaciones compartidas.

Estos son solo algunos de los detalles, pero es en esta falta de detalles que no crea identificación con lo que se está viendo.

Sin embargo, me gustaron algunos puntos:

  • las reflexiones iniciales de cada episodio. (Ej. Comienzo del episodio)
    “En el Camino hay algo más importante que la ruta, cuándo parar o dónde dormir. Es con quién lo haces. Extraños que te hacen conocer como nadie te conoce. Puedes encontrar a alguien que pueda ser un amigo, pero el diferente ritmo de caminar [es suficiente] para que tus caminos se separen para siempre. Y en otras ocasiones, puedes crear amistades inesperadas, pero tienes que saber que si conoces a alguien a quien quieres continuar, tendrás que seguir su paso y eso te torturará. Así mismo, si quieres volver a la soledad, es tan sincero como caminar más lento o más rápido. Todos lo entenderán. Piensa siempre que, en el camino, lo más importante es encontrar tu ritmo. Y acepta que hay gente que volverás a encontrar, tarde o temprano “.
  • los personajes se encuentran tres veces en el camino, en un lapso de tiempo de 21 años. Es muy evidente la transformación que cada uno sufre a lo largo de su vida y los “pesos” que llevan sobre sus espaldas en cada nuevo camino. Si bien el grupo es +/- el mismo, el camino elegido es siempre el mismo, ninguno de ellos es la misma persona ni vive la experiencia de forma repetida. Cada camino es único.
  • El tema de la adición, en este caso, del alcohol, creo que está muy bien retratado, desde la decadencia personal, hasta el desafío diario y continuo de la sobriedad en el tiempo, la importancia de las empresas, la “culpa” de la sociedad / todos. nosotros (que no estamos despiertos, nos convertimos en parte del problema y no en la solución) y el apoyo de los amigos.

En definitiva, no fue lo que esperaba y no será la serie que quedará en mi memoria, creo que se ha perdido una oportunidad de ir más allá en el corazón del Camino. La complicidad de los personajes principales no basta para sustentar todo lo demás, falta la atención al detalle. Pero como serie, es entretenida, el tiempo está bien invertido.

___

DE

Hinweis: Dieser Beitrag enthält Spoiler

„Es heißt„ 3 Caminhos “(im Original„ 3 Caminos “) und ist eine Arbeit, die RTP und TV Galicia in einer Partnerschaft mit Amazon Prime verbindet. Die Serie sollte im Februar bei RTP eintreffen, ist aber seit Freitag, 22. Januar, im Katalog der Streaming-Plattform verfügbar.
(…) Die Geschichte zeigt uns das Leben von fünf Freunden [Álex González, Verónica Echegui, Anna Schimrigk, Andrea Bosca und Alberto Jo Lee] aus Ländern, die den Caminhos de Santiago in den Jahren 2000, 2006 und 2021 folgen. Zwischen Drama und Komödie, „3 Caminhos “konzentriert sich auf den Lauf der Zeit und die Art und Weise, wie sich Menschen in ihren Beziehungen entwickeln.”
(in NIT)

Es waren diese Neuigkeiten oben, die ich gelesen habe, bevor ich die Serie gesehen habe, und natürlich bildete sich eine Erwartung in meinem Kopf.
Ich werde am Ende für die Ungeduldigsten beim Lesen beginnen: Mehr als eine Serie über den Jakobsweg und seine Erfahrungen ist meiner Meinung nach eine Serie mit dem Jakobsweg als Hintergrund, dem Leitfaden, Grund für das Treffen verschiedene Leute, aber nicht wirklich über den Weg selbst.
Jetzt, nachdem ich mir die 8 Folgen der ersten Staffel angesehen habe, als ich die Nachrichten noch einmal las, erkenne ich, dass die Erwartungen nur meine waren, denn in der Beschreibung war es explizit: 5 Freunde, die dem Jakobsweg folgen, sich aber darauf konzentrieren der Lauf der Zeit und wie sich Menschen in ihren Beziehungen entwickeln. “ Und an dieser Stelle nichts zu kritisieren.

Neu anfangen…
Das Anschauen der ersten Episode war eine Mischung aus Empfindungen zwischen den Landschaften, die mehrere Erinnerungen weckten, und ein Mangel an Verbindung zu dem, was auf dem Weg gelebt hatte, eine Sensation, die bis zur zweiten Episode andauerte. Es war der Moment der Entscheidung, ob er weiterhin sehen würde oder nicht, und nachdem er sich dazu entschlossen hatte, würde er aufhören, nicht nur mit dem zu vergleichen, was er gelebt hatte, sondern auch mit dem, was er in Erwartung geschaffen hatte.

3 Caminos ist also kein Dokumentarfilm, er gibt nicht vor, treu zu sein, und es scheint ein klares Ziel zu haben, zu zeigen, was in Spanien am schönsten ist, wie eine prächtige Postkarte. Oder es war nicht für das Xacobeo-Jahr 2021 geplant und nichts dagegen. Aber Sie sollten dies von Anfang an berücksichtigen.

Für diejenigen, die zuschauen und noch nie den Weg bereist haben, ist es einfach, eine glaubwürdige Vorstellung davon zu bekommen, was Ihnen in der Realität begegnen kann:

  • Die Landschaften sind handverlesen, die schönsten entlang des französischen Weges. Es sei daran erinnert, dass man, um dorthin zu gelangen, auch durch die anderen gehen muss: Peripherien von Städten, mehr oder weniger stark befahrene Straßen, Gebiete ohne großes visuelles Interesse usw.;
  • Es gibt immer gutes Wetter beim Gehen (wenn es regnet, sind sie bereits im Hostel. Wie viel Glück haben 3 Wege, 3 Mal durch Galizien und immer ohne Regen!);
  • Es ist ein fast aseptischer Weg: kein Schlamm, kein Schweiß, keine schmutzige Kleidung,…
  • Die Gruppe von Freunden scheint zu verschiedenen Zeiten nicht zu gehen, sie spazieren.
  • Entweder irre ich mich oder die Rucksäcke sind aufgrund der Art und Weise, wie sie aufgenommen und gehandhabt werden, eindeutig schwerelos.
  • Die Gruppe ist während der 8 Folgen fast immer in sich geschlossen, mit minimalem Kontakt zu den anderen Pilgern. (Dies ist ein sehr reales Risiko / eine reale Gefahr für die Gruppen);
  • Neben der Interaktion mit anderen Pilgern ist auch die lokale Bevölkerung minimal. “Buenos dias”, “Buen camino”, werden in homöopathischen Dosen gefunden.
  • Die Routine des Pilgers fehlt: Wäsche waschen, Füße pflegen, Rucksäcke packen / auspacken, einkaufen gehen usw.
  • Unterkunft: Die Wahl dieser Wanderer liegt normalerweise in der Privatunterkunft. Für viele Pilger ist es eine Option, aber es ist nicht die einzige, viele sind die städtischen (und / oder privaten) Herbergen und Mehrbettzimmer.

Dies sind nur einige der Details, aber in diesem Mangel an Details schafft es keine Identifikation mit dem, was angezeigt wird.

Ich mochte jedoch einige Punkte:

  • die ersten Überlegungen zu jeder Episode. (Bsp. Beginn der Episode)
    „Unterwegs gibt es etwas Wichtigeres als die Route, wann man anhält oder wo man schläft. Mit wem machst du das? Fremde, die dich wissen lassen, wie dich niemand kennt. Sie können jemanden finden, der ein Freund sein könnte, aber das unterschiedliche Schritttempo reicht aus, damit sich Ihre Wege für immer trennen. Und zu anderen Zeiten können Sie unerwartete Freundschaften schließen, aber Sie müssen wissen, dass Sie, wenn Sie jemanden treffen, den Sie fortsetzen möchten, seinem Schritt folgen müssen, und das wird Sie quälen. Wenn Sie in die Einsamkeit zurückkehren möchten, ist dies ebenso aufrichtig wie ein langsameres oder schnelleres Gehen. Jeder wird verstehen. Denken Sie immer, dass es unterwegs am wichtigsten ist, Ihren Rhythmus zu finden. Und akzeptiere, dass es Leute gibt, die du früher oder später wiedersehen wirst. “
  • Die Charaktere treffen sich auf dem Weg innerhalb von 21 Jahren dreimal. Die Transformation, die jeder im Laufe seines Lebens durchmacht, und die „Gewichte“, die er auf jedem neuen Weg auf dem Rücken trägt, sind sehr offensichtlich. Obwohl die Gruppe +/- gleich ist, ist der gewählte Weg immer der gleiche, keiner von ihnen ist die gleiche Person, noch erleben sie die Erfahrung wiederholt. Jeder Pfad ist einzigartig.
  • Das Thema der Hinzufügung von Alkohol in diesem Fall, glaube ich, wird sehr gut dargestellt, vom persönlichen Verfall bis zur täglichen und kontinuierlichen Herausforderung der Nüchternheit im Laufe der Zeit, der Bedeutung von Unternehmen, der „Schuld“ der Gesellschaft / aller Wir (die nicht wach sind, werden Teil des Problems und nicht der Lösung) und die Unterstützung von Freunden.

Kurz gesagt, es war nicht das, was ich erwartet hatte, und es wird nicht die Serie sein, die mir in Erinnerung bleiben wird. Ich glaube, dass eine Gelegenheit verpasst wurde, weiter ins Herz des Weges zu gehen. Die Komplizenschaft der Hauptfiguren reicht nicht aus, um alles andere aufrechtzuerhalten, es fehlt die Liebe zum Detail. Aber als Serie ist es unterhaltsam, die Zeit ist gut angelegt.

2 thoughts on ““3 Caminos”/”3 Caminhos” – Opinião

Deixe um comentário